Quando sigo um novo caminho e vou em busca de uma nova aventura, a minha intenção nunca é e nunca foi deixar-te presa ao velho caminho ou simplesmente deixar-te a meio do novo.
Eu gostava que o teu percurso fosse o mesmo que o meu, podia até ter a minha rua e tu a tua, mas sem nunca perder o olhar de onde tu estás e de onde eu estou, e que em cada cruzamento nos encontrássemos. Que nesses encontros fizéssemos o que tão bem fazemos, que nesses encontros contássemos como correram as subidas, as descidas, as rectas e as curvas dos nossos trajectos e que nesses encontros voltássemos a ser o que sempre somos quando nos unem.
Nós não queremos, mas acabamos por nos afastarmos. Não sei.